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Autoridades europeias condenam alegado gesto nazista de Musk; magnata critica Scholz - Blog do Irmão Francisco


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Autoridades europeias condenam alegado gesto nazista de Musk; magnata critica Scholz

Elon Musk, dono do X, da Tesla e da SpaceX, durante cerimônia de posse do presidente dos EUA, Donald Trump, em 20 de janeiro de 2025 — Foto: AP Photo/Susan Walsh

Na terça-feira (21), autoridades europeias criticaram o bilionário Elon Musk devido a um gesto que ele fez durante um comício em apoio a Donald Trump, ocorrido no dia anterior, o qual foi interpretado por alguns como uma saudação associada ao nazismo.

Dentre os críticos, estava Olaf Scholz, o chanceler da Alemanha. Ao ser questionado sobre o gesto durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, ele afirmou que a liberdade de expressão não deve ser utilizada para promover ideologias de extrema direita.

“Nós, na Europa e na Alemanha, temos liberdade de expressão. Qualquer pessoa pode se expressar livremente, mesmo que seja um bilionário. Contudo, não aceitamos que isso sirva de apoio a atitudes de extrema direita”, declarou Scholz.
Musk, por sua vez, reagiu à controvérsia sobre o gesto com ironia em sua conta no X.

“Que vergonha, Oaf Schitz”, publicou o bilionário, com um erro de digitação no sobrenome de Scholz. Ele já havia utilizado a mesma ofensa anteriormente em relação ao chanceler alemão.

O empresário declarou publicamente seu apoio ao partido de extrema direita AfD nas eleições da Alemanha, programadas para fevereiro, e previu uma derrota para Scholz nas eleições.

Ministra da Espanha anuncia saída do X após gesto
A ministra do Trabalho e segunda vice-premiê da Espanha, Yolanda Diaz, revelou na terça-feira sua decisão de deixar o X, a rede social de Musk, após as declarações do bilionário no evento de Trump.

“Não se trata apenas de seus gestos, mas também dos discursos absolutamente problemáticos que ele tem apresentado”, declarou Diaz à emissora estatal TVE, conforme noticiado pela agência Reuters.

“Essa decisão foi difícil, mas não farei parte de uma plataforma social que baseia seu funcionamento em algoritmos que promovem ideias xenófobas, que vão contra os direitos humanos e apóiam a extrema direita global”, acrescentou.

O governo espanhol afirmou na terça-feira que a escolha de Diaz foi uma decisão pessoal e que os ministros têm a liberdade de usar as redes sociais que desejarem.

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